terça-feira, 31 de janeiro de 2012

AGENDA CULTURAL DE ALANDROAL


Agenda Cultural – Fevereiro 2012

Já está disponível a Agenda Cultural do Município de Alandroal para o mês de Fevereiro de 2012.  Exposições, literatura, desporto e espectáculos musicais. Conheça toda a oferta cultural para o mês de Fevereiro no site da Autarquia em www.cm-alandroal.pt, ou na página do Facebook em www.facebook.com/cmalandroal.
Fonte: gabinete imprensa/ cmalandroal

Agenda Cultural - Fevereiro 2012
Destaque - III Mostra Gastronómica do Peixe do Rio

Agenda Cultural
Programação do Mês de Fevereiro de 2012

Câmara Municipal de Alandroal
Vila d'Landroal

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(Escolha musical da blogosfera)

MARTINHO DA VILA & KÁTIA GUERREIRO - «Dar e Receber»

Poet'anarquista


DAR E RECEBER

Com o meu canto
Eu quero lhe encantar
Lhe embalar com o meu som
Embriagar
Fazer você ficar feliz cantarolar
Lá, lá, lá...
Capitando a energia
Desse seu lalalá
Sigo a filosofia
Que é do receber e dar
Eu quero dar
Eu quero dar
Eu quero dar
E receber
E receber
E receber
Fazer, fazer
Me refazer fazendo amor
Sem machucar seu coração
Sem me envolver
Mas se você se apaixonar
Me quiser numa total
Vai ter que ficar comigo
Coladinho em meu umbigo
De maneira visceral
Vou expor minhas entranhas
Lhe darei muito prazer
E bem prazerosamente
Vou abrir mão dos meus sonhos pra viver só por você

Martinho da Vila & Kátia Guerreiro

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CARTOON versus QUADRA

O Espaço do Cidadão
HenriCartoon

«O ESPAÇO DO CIDADÃO»

Ora… deixa cá ler as opiniões democráticas computorizadas
No super-portal electrónico do meu governo demo-crático…
Com as novas tecnologias tornei-me um «expert» informático,
Qualquer cidadão tem acesso às minhas ventas chamuscadas!!!

POETA

CARTOON versus QUADRAS

Tribunais Para Abate
HenriCartoon

«TRIBUNAIS PARA ABATE»

-Não trago boas notícias p’rá Justiça:
Tribunais vão ser em número menor,
A situação complica-se para bem pior…
Vai ser de vez que o sistema enguiça!

-Mais ainda?... Mas se já sou uma cegueta...
Com estas malditas velharias em extinção
Não sinto os braços com o peso da razão,
Só me resta emigrar para outro planeta...

Então Doutor Juiz, que mais pode suceder,
Há alguma notícia que ainda não prevejo??

-Trago injustamente uma ordem de despejo…
A Justiça aos poucos começa a desaparecer!!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE CAMEL - «Slow Yourself Down»

Poet'anarquista


LENTO SE PARA BAIXO

Dizem-me que você está procurando um novo lugar,
Eles me dizem que amanhã terá um verdadeiro rosto.
Dizem que eu não entendo,
Quando você fala de sua terra verão -
Apenas lento se para baixo, eu sou bem vinda.

Dizem-me muitas vezes o seu passado te magoar,
E até mesmo seus amigos, eles iriam abandonar você.
Mas agora você está começando a ver,
As mesmas coisas ter acontecido para mim -
Apenas lento se para baixo, eu sou bem vinda.

Você me diz que seus sonhos foram quebrados,
E  palavras não foram ditas o suficiente.
Chegou a hora de vê-lo passar.
Devagar  que eu vou com você -
Apenas lento se para baixo, eu sou bem vinda.

The Camel

domingo, 29 de janeiro de 2012

POESIA - ROBERT FROST

O poeta americano Robert Lee Frost, nasceu em São Francisco, estado da Califórnia, a 26 de Março de 1874. Reconhecido como um dos mais importantes poetas da América do séc. XX, a sua poesia encaixa na perfeição entre o popular e o moderno, o local e o universal. Foi por quatro vezes vencedor do prestigiado prémio internacional Pulitzer. Frost faleceu em Boston, a 29 de Janeiro de 1963.
Poet'anarquista
Robert Frost
Poeta Americano
BIOGRAFIA

Robert Lee Frost nasceu em São Francisco, Califórnia, em 26 de março de 1874.

Foi um dos mais importantes poetas dos Estados Unidos do século XX: recebeu quatro prêmios Pulitzer.

Com a morte do pai em 1885, mudou-se com a família para a Nova Inglaterra, região à qual Frost e a sua poesia seriam permanentemente associados no futuro.

Em 1890, publicou o seu primeiro poema e começou a dar aulas e realizar pequenos serviços em fazendas e moinhos.

A vida que levava nesse período moldou sua personalidade poética: foi um dos poetas norte-americanos que melhor combinou nos seus versos o popular e o moderno, o local e o universal.

Em 1895, casou-se com Elinor White, com quem teve seis filhos. A partir daí passou a envolver-se cada vez mais com a vida no campo: em 1901 já administrava a sua própria fazenda.

A partir de 1906 começou a leccionar em tempo integral na Pinkerton Academy e seguiu proferindo palestras e conferências, actividade que não abandonaria até a morte.

Entre 1912 e 1915 viveu na Inglaterra, onde publicou os seus dois primeiros livros de poemas, «A Boy’s Will» (1913) e «North of Boston» (1914).

Os livros foram bem recebidos pela crítica europeia, e Frost foi apresentado a poetas famosos, como Ezra Pound, Ford Madox Ford e W. B. Yeats.

Em 1915 voltou aos Estados Unidos e publicou os seus dois primeiros livros na terra natal.

A morte da esposa em 1938 e o suicídio da filha Carol em 1940 causaram um impacto tremendo na sua estabilidade emocional.

Em 1941, mudou-se para Cambridge, onde viveria pelo resto da vida, o tempo todo assessorado pela sua secretária Kathleen Morrison, a quem pediu em casamento logo em seguida à morte da esposa, mas Kathleen recusou.

As viagens como conferencista incluíram uma visita ao Rio de Janeiro e São Paulo, em agosto de 1954.

Plenamente reconhecido como um dos maiores poetas norte-americanos do século XX, Robert Frost morreu em 29 de janeiro de 1963.
Fonte: Portal Parsifal

UM PÁSSARO MENOR

Quis, de facto, que o pássaro voasse
E próximo ao meu lar não mais cantasse.

Cheguei à porta para afugentá-lo,
Por sentir-me incapaz de suportá-lo.

Penso que a inteira culpa fosse minha,
E não do pássaro ou da voz que tinha.

O erro estava, decerto, na aflição
De querer silenciar uma canção.

Robert Frost

NUM CEMITÉRIO EM DESUSO

O vivos vêm pisando a grama,
vêm ler no morro as inscrições;
o cemitério ainda os atrai;
os mortos é que não vêm mais.

Os versos nele se repetem:
“Aqueles que hoje vivos vêm
a ler as pedras e se vão
mortos é que amanhã virão.”

Certas da morte as lousas rimam,
mas não sem deixar de notar
que nenhum morto já não vem.
Do que é que os homens medo têm?

Seria fácil ser esperto
e lhes dizer: "Eles detestam
a morte, e já não entram nela."
Talvez caíssem na esparrela.

Robert Frost

PASSANDO INCÓGNITO

É em vão que se ergue a voz, que se suspira
Sob o rumor das folhas, que respira:
Que fazes, entre a sombra secular
Das ramas, ocupado com luz e ar?

Do que a modesta orquídea menos sabes,
Feliz do brilho pouco que lhe cabe,
Que das folhas que a adornam não é dona,
Cuja flor para o solo se flexiona.

Por uma dobra a base lhe arrebatas –
E pareces pequeno ao pé das matas.
Desprende-se uma folha e cai, singela,
Sem trazer o teu nome escrito nela.

Cumpres tua hora e segues adiante.
E as matas ficam, seja como for,
Sem darem pela falta dessa flor
Que tomaste como um troféu do instante.

Robert Frost

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

MADNESS - «Girl Why Don't You»

Poet'anarquista


MENINA POR QUE VOCÊ NÃO

Menina, eu acho que te amo
(Wow)
Eu disse menina, por que você não responde ao seu nome?
Sim menina, por que você não responde ao seu nome?
Eles dizem que o seu nome é Jane,
E você me faz sentir vergonha

Como uma menina tão doce como você,
Oh você me dizendo mentiras
Você me dizendo mentiras.

Bem, eu comi você na festa,
E uma menina que me come  como você, sinto-me tão feliz
Irrelevante homem, é apenas uma noite só

E uma menina tão doce como você
(Eu não acredito)
Oh você me dizendo mentiras
Me dizendo mentiras
(Puras mentiras)

(E é uma tragédia)
Você sabe que eu amo você
Da mesma forma
Que o swing é são

Porque nenhum homem, nunca te ama por muito tempo

E uma menina tão doce como você,
Oh você me dizendo mentiras
Me dizendo mentiras
Eu posso ver isso nos seus olhos
 Você me dizendo mentiras

Oh você me dizendo mentiras

Isso é mentira

Madness

sábado, 28 de janeiro de 2012

CARTOONS versus QUADRAS

O Presidente Vai Nu
HenriCartoon

«O PRESIDENTE VAI NU»

Ó Madia, páda lá de aspidad a mansão,
A electdicidade está p’los olhos da cada…
Com esta minha pobde pensão míseda
Ainda apanho uma enodme depdessão!

Mil e tdezentos mais os oito mil é pouco,
Feitas as contas dá nove mil e tdezentos…
Mais a refodma da Madia, dou em louco,
Com tão poucos eudos p’dós alimentos!

POETA

O Mal-Entendido
HenriCartoon

«O MAL-ENTENDIDO»

Podtugueses, não fui suficientemente clado,
Sabem que estou com vocês nos sacdifícios…
Mas na veddade não me chega o oddenado
P’da pagad todos os meus «Pequenos» vícios!

Mau, isto assim ainda vai entornar o caldo
Não auguro coisa boa com estes princípios,
O Acabado Silva não lhe chega o ordenado... 
 E o Zé Povinho fina-se sem deixar indícios!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

TEN YEARS AFTHER - «The Stomp»

Poet'anarquista


O STOMP

Tudo bem, oh, yeah
Venha, baby, yeah
Hey baby, com certeza te amo muito bem
Você tem um jeito de se mover, mama
Faça-me perder a cabeça
Você sabe, mama, o que você tem
algo que eu preciso, com certeza precisa de um monte
eu tenho o ritmo, e você com certeza tem o estilo
Então, agite ele, mama, por favor, pisar em torno de um tempo
na agitação

Hey, baby, sim, você está indo bem
Você está pisando mama tão bem,
Você tem os garotos na linha de
mama Foxy
Você tem certeza o que é preciso
E quando você está pisando, querido
menino, ele realmente shakes
mulher Foxy
Você não conte nenhuma mentira
O que você tem, querida
Claro gostaria de anunciar
Ouça os garotos dizem
Olhe para isso, mama, não, ela parece bem
Amor que mulher, fazer ela minha
E você sabe, baby, que é onde ele se encontra em
apenas vibrar em torno de, mama
Shake it, agitá-lo para fora
Shake it, mama, oh, mama, mmm ...
Shake it, mama
Mmmmm ....., yeah, baby
Mmmmm ....., ah, mama, sim, sim
Oh, yeah
Faça o Stomp
Stomp em torno de…..

Ten Years Afther

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

TITO PARIS - «Dança Ma Mim Criola»

Poet'anarquista


DANÇA MA MIM CRIOLA

Dança ma mim criola cola na mim
Pensa na passá sabe num coladera

Sabura é lá na nôs terra cabo verde
Lá nô ta sinti na meio d'nôs tradiçon

Tchiga na mim bô perta'm forte quê pa'm sinti
Calor di bô morininha óh cabo verde

Sabura é lá na nôs terra cabo verde
Lá nô ta sinti na meio d'nôs tradiçon

Tito Paris

POETAS DO CONCELHO D' ALANDROAL

X DÉCIMAS

Décimas populares por Joaquina Maria de Jesus Gomes, natural da freguesia de Santiago Maior, do concelho de Alandroal. A poetisa nasceu a 22 de Abril de 1959 e profissionalmente é trabalhadora na Câmara Municipal de Alandroal. Escreve poesia desde os seus 26 anos.
Poet'anarquista
Joaquina Gomes
Poetisa Popular

Mote

O que eu tenho vai chegando
Para eu sobreviver
Mas também vivo ajudando
Quem não sabe agradecer.

Glosas

Tanto que eu tenho trabalhado
Para juntar algum tostão
Eu não sou preguiçoso, não
Mas começo a ficar cansado
E um pouco desorientado.
Algumas fomes vou matando
A quem por elas vai passando
Mas seja o que Deus quiser,
Pois para mim e para a minha mulher
O que tenho vai chegando.

Três filhas que eu tenho
A quem dedico muito amor
Mas também sinto a dor
Quando eu carrego o lenho.
Com razão e com empenho
De não as ver sofrer
Mas está-me a parecer
Que será triste o seu fim,
Então vou pensar em mim
Para eu sobreviver.

Há-de ser o que Deus quiser
É só já o que me resta
Pois o mais nada presta
Digo eu para minha mulher.
Faço sempre o que ela quer
E para se ir aguentando
Sempre e de vez em quando
Com tudo o que acontecer,
Eu cá estou para sofrer
Mas também vivo ajudando.

Tudo bate à minha porta
Qualquer uma criatura
Na minha casa há fartura
De tudo o que há na horta.
Mas a minha alma quase morta
Pouco já pode entender
Por tanto ver sofrer
Vivo desorientado,
Mas sempre tenho ajudado
Quem não sabe agradecer.

Joaquina Gomes

Obs- Décimas dedicadas a um companheiro de trabalho.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CARTOON versus QUADRAS

«Jardim Responzabilizado»
HenriCartoon

«JARDIM RESPONZABILIZADO»

Madeirenses, sobre a dívida da Madeira
Tudo tratado com os tipos do Contnente,
Como responsável maior da bandalheira...
Juros e capital é p’ra pagar eternamente!

Leiam em rodapé a seguinte nota :
Que se fundam os juros e o capital,
Quem vier atrás, que feche a porta…
Viva a grande folia neste Carnaval!!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

FAUSTO - «Namoro»

Poet'anarquista


NAMORO

Mandei-lhe uma carta
em papel perfumado
e com letra bonita
dizia ela tinha
um sorriso luminoso
tão triste e gaiato
como o sol de Novembro
brincando de artista
nas acácias floridas
na fímbria do mar

Sua pele macia
era suma-uma
sua pele macias
cheirando a rosas
seus seios laranja
laranja do Loge
eu mandei-lhe essa carta
e ela disse que não

Mandei-lhe um cartão
que o amigo maninho tipografou
«por ti sofre o meu coração»
num canto «sim»
noutro canto «não»
e ela o canto do «não»
dobrou

Mandei-lhe um recado
pela Zefa do sete
pedindo e rogando
de joelhos no chão
pela Sra do Cabo,
pela Sta Efigénia
me desse a ventura
do seu namoro
e ela disse que não

Mandei à Vó Xica,
quimbanda de fama
a areia da marca
que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço
bem forte e seguro
e dele nascesse
um amor como o meu
e o feitiço falhou

Andei barbado,
sujo e descalço
como um monangamba
procuraram por mim
não viu ai não viu ai
não viu Benjamim
e perdido me deram
no morro da Samba

Para me distrair
levaram-me ao baile
do Sr. Januário,
mas ela lá estava
num canto a rir,
contando o meu caso
às moças mais lindas
do bairro operário

Tocaram a rumba
e dancei com ela
e num passo maluco
voamos na sala
qual uma estrela
riscando o céu
e a malta gritou
«Aí Benjamim»

Olhei-a nos olhos
sorriu para mim
pedi-lhe um beijo
lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá
E ela disse que sim

Fausto

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MÚSICA CLÁSSICA NO FÓRUM

Recital de Piano com José Leitão
Fórum Cultural de Alandroal

Música Clássica em Destaque no Alandroal
Artista Local vai actuar no Fórum Cultural de Alandroal no dia 28 de Janeiro

O Fórum Cultural e Transfronteiriço de Alandroal recebe no  próximo dia 28 de Janeiro, pelas 21:30 horas, um Recital de Piano com o artista local José Leitão, que promete surpreender o público com interpretações de temas de Chopin, Beethoven ou Rachmaninoff.

José Leitão iniciou os seus estudos musicais aos 8 anos de idade. Aos 12 anos ingressou na Academia de Música de Elvas, tendo finalizado o 8º grau de instrumento no ano de 2010. Actualmente frequenta o curso de Música (ramo de interpretação), na Universidade de Évora.

Durante a sua formação musical o artista fez parte de vários agrupamentos musicais. No ano de 2008 particiou no evento “Concertos de Primavera”, em Elvas, onde realizou um recital em conjunto com o Maestro António Vitorino D’Almeida. Já em 2011 fez o seu primeiro recital a solo, no Auditório de São Mateus, também na cidade de Elvas. No mesmo ano participou ainda na estreia da 9ª Sinfonia de Beethoven com a Orquestra Sinfónica Juvenil de Lisboa, na Aula Magna. Neste concerto foi dirigido pelo Maestro e Compositor Christopher Bochmann.

Durante a sua vida profissional frequentou vários cursos de aperfeiçoamento musical com pianistas de renome internacional. Sara Davis Buechner e Christopher Bochmann são apenas dois exemplos. Actualmente o artista é professor na Ensemble de Montemor-O-Novo e pianista na Orquestra Planície de Redondo.

A Câmara Municipal de Alandroal convida-o a assistir a este concerto inédito, onde o artista alandroalense vai dar a conhecer ao público da casa toda a sua mestria ao piano.
Fonte: gabinete imprensa/ cmalandroal 

PINTURA - VASILY SURIKOV

Vasily Surikov
Pintor Russo
BREVE NOTA

O pintor russo do realismo Vasily Ivanovich Surikov, nasceu em Kransnoyarsk, na Sibéria, a 24 de Janeiro de 1848. Um dos pintores russos mais famosos da sua época, tem como obras mais importantes da sua carreira os temas históricos relacionados precisamente com a Rússia.

Estudou na Academia Imperial de Artes e teve como mestre o famoso pintor Pavel Chistyakov. Aí permaneceu durante três anos, tendo seguido para Moscovo onde pintou alguns afrescos na Catedral de Cristo Salvador.

Aderiu ao movimento Peredvizhniki em 1881 e em 1883 tornou-se membro pleno da Academia de Arte de São Petersburgo.

Faleceu a 19 de Março de 1916, em Moscovo, onde se encontra sepultado no cemitério Vagánkovskoy.
Poet'anarquista
«Auto-Retrato»
Surikov

«Estepe de Minusinsk»
Surikov

«Manhã da Execução de Streltzi»
Surikov

«Tempestade de Neve em Fortaleza»
Surikov

«Menshikov em Berezovo»
Surikov

«Zubovsky Boulevard no Inverno»
Surikov

«Mulher Idosa de Lenço na Cabeça»
Surikov

«O Demónio Caído Sobre a Morte de Mikhail Vrubel»
Surikov

«Modelo»
Surikov

«REALISMO»

VASILY SURIKOV

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

SUZANNE VEGA - «My Name Is Luka»

Poet'anarquista


MEU NOME É LUKA

Meu nome é Luka
Moro no segundo andar
Moro no andar acima de você
Sim, eu acho que você já me viu antes
Se você ouvir alguma coisa tarde da noite
Algum tipo de problema, algum tipo de briga

Só não me pergunte o que foi

Acho que é porque eu sou desajeitada
Eu tento não falar muito alto
Talvez porque eu seja louca
Tento não ser muito orgulhosa
Eles só batem até você chorar
E depois disso não me pergunte porquê

Só não discuta mais

Sim acho que estou bem
Entrei pela porta de novo
Se você perguntar é o que eu direi
E não é da sua conta mesmo assim
Acho que eu gostaria de ficar sozinha
Com nada quebrado, nada atirado

Só não me pergunte como estou

Meu nome é Luka
Eu moro no segundo andar
Moro no andar acima de você
Sim eu acho que você já me viu antes
Se você ouvir alguma coisa tarde da noite
Algum tipo de problema , algum tipo de briga

Só não me pergunte o que foi

Eles só batem até você chorar
E depois disso não me pergunte porquê

Só não discuta mais

Suzanne Vega

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PINTURA - PIERRE BONNARD

O pintor francês Pierre Bonnard nasceu em Fontenay-aux-Roses, Seine, a 3 de Outubro de 1867. Foi um pós-impressionista e assumidamente sempre se mostrou infiel ao naturalismo. Bonnard faleceu a 23 de Janeiro de 1947 em Le Cannet, nos Alpes Maritímos.
Poet'anarquista
Pierre Bonnard
 Pintor Francês

«Auto-Retrato»
Bonnard
BIOGRAFIA

Em 1888, Pierre Bonnard começou a frequentar a Escola de Belas Artes e a Academia Julien, em Paris, onde se ligou a vários artistas, ao lado dos quais participou do grupo dos nabis (palavra hebraica que, em português, poderia ser traduzida por «profetas» ou «entusiastas»), cuja arte foi marcada pelo simbolismo.

Em 1889 começou a produzir litogravuras em cor. Expôs pela primeira vez no Salão dos Independentes, em 1891, revelando uma observação da vida parisiense cheia de humor e de verve. Tornou-se célebre a partir da sua primeira exposição individual, realizada em 1896.

Os primeiros trabalhos de Bonnard eram ainda influenciados por Gauguin e pela arte japonesa, que ele muito admirava. A sua paleta, de início clara, mais tarde assumiu os matizes cinzentos de Paris. Pintando às vezes em papelão, passou a recobrir as suas imagens com as brumas da cidade, cujo encanto soube captar tão bem.

A sua simpatia pelos humildes e pelos animais pode ser observada em várias das suas pinturas.

Os seus primeiros quadros foram geralmente executados em telas pequenas, com grande delicadeza de toque. Contudo, a partir de 1900, o estilo de Bonnard sofreu considerável modificação. Transferiu-se para o campo, pelo qual sempre se sentira atraído, alternando na sua obra paisagens e cenas íntimas.

Começa, então, a utilizar telas maiores, pois dizia que «certas belezas da natureza são intraduzíveis sem grandes dimensões». As paisagens, interiores e nus criados entre 1920 e 1935 são de um lirismo crescente. O seu colorido intenso e luminoso é oriundo de uma visão extremamente pessoal.

A partir de 1928, Bonnard criou obras cujo optimismo solar reflectia o sereno equilíbrio de uma sociedade burguesa no seu apogeu.

Bonnard diverge dos impressionistas pela liberdade com que trata os seus temas, bem como pelas suas cores - no dizer do crítico Charles Aterling, «poeticamente arbitrárias». Por outro lado, não pode ser incluído entre os fauvistas devido à intimidade do seu mundo pictórico e do seu espírito de felicidade burguesa.

Bonnard foi um pós-impressionista, cuja infidelidade ao naturalismo literal dos seus precursores imediatos, traduz nas suas telas e desenhos aquele ar feérico que os caracteriza.
Fonte: UOLEducação
«A Grande Josefina»
Bonnard

«Palácio do Gelo»
Bonnard

«Modelo de Perfil»
Bonnard

«Mulher de Meias Pretas»
Bonnard

«Cavalo de Circo»
Bonnard

«Gato Branco»
Bonnard

«Manhã nas Ruas de Paris»
Bonnard

«PÓS-IMPRESSIONISMO»
PIERRE BONNARD

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

ERIC CLAPTON - «River Of Tears»

Poet'anarquista


RIO DE LÁGRIMAS

São três milhas até ao rio,
que me levaria embora,
E duas milhas para a rua empoeirada,
Onde eu a vi hoje,
São quatro milhas para o meu quarto solitário,
Onde eu vou esconder meu rosto,
E cerca de meia milha até ao bar do centro,
De que eu corri em desgraça,
Deus quanto tempo eu tenho que continuar correndo?
Sete horas, sete dias ou sete anos?
Tudo que eu sei é desde que você se foi,
Sinto como se eu estivesse me afogando num rio,
Afogando num rio de lágrimas,
Afogando num rio,
Sinto como se eu estivesse me afogando,
Afogando num rio,
Mais três dias eu deixarei esta cidade,
E desaparecerei sem deixar um traço,
Num ano, a partir de agora, talvez tudo tenha acalmado,
Onde ninguém conhece o meu rosto,
Eu gostaria de abraçá-la,
Mais uma vez para a livrar da dor,
Mas o meu tempo se esgotou e eu devo ir,
Tenho que correr outra vez,
Ainda me perguntando pensando,
Se um dia eu vou encontrar o meu caminho de volta para cá,
E você me salvará de afogar,
Afogar num rio,
Afogar num rio de lágrimas,
Afogar num rio,
Sinto como se eu estivesse me afogando,
Afogando num rio
Oh quanto tempo poderá durar isso,
Afogando num rio,
Afogando num rio de lágrimas.

Eric Clapton

domingo, 22 de janeiro de 2012

DÉCIMAS DE MATIAS JOSÉ

«O Poeta»
Pintura de Javier Rodriguez

(Mote de Fernando Pessoa)

O poeta é um fingidor.
 Finge tão completamente
 Que chega a fingir que é dor
 A dor que deveras sente.

Fernando Pessoa

(Glosas de Matias José)

Chega a ser comovente
Esta quadra de Pessoa,
Não há quem lhe não doa
Fingir assim certamente.
Um trocadilho arrepiante
Dá à quadra outro sabor,
Realça mais o seu valor
E põe a cabeça a pensar...
Acreditem sem duvidar
O poeta é um fingidor.

Se alegre, finge estar triste,
Se triste, finge-se alegre,
Chega a ser um milagre
A tanto fingir que resiste.
Da palavra nunca desiste
Parecendo às vezes contente,
Está triste, e assim mente
De tudo um poeta é capaz...
P’ró seu interior ter paz
Finge tão completamente.

Se pensa uma rima contrária
Ao que sente o coração,
Foge-lhe d’imediato a razão
Na sua escrita literária.
Esta luta involuntária
Entre o ódio e o amor,
Da beleza ao horror
Com mentira ou verdade...
Tal é a sua veleidade
Que chega a fingir que é dor.

Oscila o seu estado d’alma
Como o pêndulo  d'um relógio,
Todo o seu ego em contágio
Advém da pressa ou calma.
Escreve que se desalma
Chega mesmo a ficar doente,
Mesmo assim ele desmente
P’ra não dar parte de fraco...
Esconde então num buraco
A dor que deveras sente!

Matias José

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE SHADOWS - «Apache»

Poet'anarquista

PINTURA - FRANCIS PICABIA

O pintor francês Francis-Marie Martinez Picabia, ou simplesmente Francis Picabia, nasceu em Paris a 22 de Janeiro de 1879. Com forte influência impressionista e fauvista, em especial pela obra de Picasso e Sisley, esteve igualmente ligado ao cubismo e ao surrealismo, voltando às origens impressionistas nos últimos anos da sua vida. Picabia faleceu na capital francesa, a 30 de Novembro de 1953.
Poet'anarquista
Francis Picabia
Pintor Francês

«Auto-Retrato»
Picabia
BIOGRAFIA

Pintor e escritor francês, Francis Picabia foi uma das figuras mais importantes do movimento Dada, em França e nos Estados Unidos. Estudou na École des Arts Décoratifs em Paris, entre 1895 e 1897, e desde cedo ganhou forte reconhecimento com as suas paisagens inspiradas no Impressionismo. Estes trabalhos, exibidos nos vários salões de Paris, eram particularmente próximos dos de Camile Pissarro e Alfred Sisley.

Na primeira década de 1900, Picabia foi aliciado pelas ideias de vanguarda que surgiam, sobretudo pelo denominado Orfismo que Apollinaire lançou em 1912. Esta forte influência, levou-o a abandonar as suas experiências no âmbito do Impressionismo e do Pontilhismo e a dedicar-se às composições tendencialmente cubistas, bastante coloridas e ricas em contrastes.

Em 1912 expôs com o grupo Section d'Or e em 1913 no Armony Show, em Nova Iorque. Durante a I Guerra Mundial, Picabia viajou por varios países do mundo, fixando-se em Nova Iorque em 1916, onde colaborou com o fotógrafo Alfred Stieglitz, na sua Galeria 291 e na revista com o mesmo nome. Durante este período tornou-se igualmente próximo de Duchamp. Mais tarde, neste mesmo ano, estabeleceu-se em Barcelona onde publicou a primeira edição da revista 391, como alusão ao seu envolvimento com a 291 em Nova Iorque. As 19 edições publicadas entre 1917 e 1924 foram de primordial importância para o desenvolvimento do Dadaísmo em Paris.

Em 1919 regressa a Paris, e até 1924, produz os seus trabalhos dadaístas mais importantes. Neste período, deu origem a escândalos públicos com os seus panfletos literários e também com os seus desenhos intencionalmente chocantes.

Em 1924 Picabia corta relações com os surrealistas, abandonando Paris e o atelier de arte. Em 1925, ao mudar-se para uma casa próximo de Cannes, o seu trabalho sofre igualmente grandes alterações que são visíveis, por exemplo, numa série de pinturas intitulada Monstros.

Em 1927 executa o primeiro trabalho de uma série que desenvolve até 1931 intitulada «Transparências», na qual recorre a pinturas de artistas anteriores como Piero della Francesca, Botticelli e Guido Reni. Neste período, as suas pinturas são executadas segundo uma técnica realista com um carácter frio, agressivo e perturbador.

Nos anos 40 produziu uma série de pinturas de figuras femininas, nuas e imbuídas de um forte erotismo. Estes seus trabalhos kitsch foram considerados, por uns, como uma forma do artista resolver os seus problemas financeiros, por outros, como os grandes precursores da Arte Pop.

No final da II Guerra Mundial, Picabia regressa a Paris, reinventa novos métodos e recicla elementos dos seus trabalhos anteriores. Embora enquanto artista dadaísta Picabia tenha sido bastante reconhecido, é apenas nos anos 80 que a sua arte, particularmente nas suas fases finais mais controversas, foi reavaliada pelos novos artistas americanos e europeus, como David Salle e Sigmar Polke, sugerindo caminhos nos quais as complexidades do desenvolvimento de Picabia continuam a provar ser influentes.
Fonte: mirror.berardocolection.com
 «Danças na Primavera»
 Picabia

«Cocolo»
Picabia

«Virgem com Menino»
Picabia

«Cyclope»
Picabia

«Hera»
Picabia

«Adão e Eva»
Picabia

«Equilíbrio»
Francis Picabia

«IMPRESSIONISMO/ FAUVISMO»

FRANCIS PICABIA

sábado, 21 de janeiro de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE SMITHS - «How Soon Is Now?»

Poet'anarquista


O QUANTO É CEDO AGORA?

Eu sou o filho
E o herdeiro
De uma timidez que é criminosamente vulgar
Eu sou filho e herdeiro
De nada em particular

Você, cale sua boca
Como pode dizer
Que eu faço as coisas do modo errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como todos precisam

Eu sou filho
E o herdeiro
De uma timidez que é criminosamente vulgar
Eu sou filho e herdeiro
De nada particular

Você cala sua boca
Como pode dizer
Que eu levo as coisas para o lado errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como qualquer um precisa

Há um clube, se você quiser ir
Você poderia encontrar alguém que te ame de verdade
Então você vai, e você fica sozinho
E você vai embora sozinho
E você vai pra casa, e você chora
E você quer morrer

Quando você diz que vai acontecer "agora"
Bem, quando exactamente você quer dizer?
Veja, eu já esperei demais
E toda minha esperança se foi

Você, cale sua boca
Como pode dizer
Que eu faço as coisas do modo errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como todos precisam

The Smiths

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CARTOON versus QUADRAS

Crise Conjugal
HenriCartoon

«CRISE CONJUGAL»

Sindicalmente, caro Alho da Silva,
Provocas mais uma crise conjugal...
Ao não assinares o pacote laboral
Deixas os trabalhadores à deriva!

Judas Escariote, Onça de Carvalho,
Balanças entre o PS versus direita...
A esquerda é p'ra ti uma grande treta,
E os trabalhadores que vão p'ró alho!!

POETA